Apesar de representar 71% da superfície do planeta, empregar diretamente 30 milhões de pessoas e proporcionar segurança alimentar e condições de vida para mais de 3 bilhões de pessoas, contribuir para o equilíbrio do clima e outros serviços importantes para a humanidade, ainda não recebe a atenção necessária para sua preservação e é pouco conhecido, recebendo apenas cerca de 1% dos recursos globais aplicados na pesquisa científica.

Este foram os motivos básicos para que a ONU declarasse o período 2021 a 2030 como sendo a década da ciência oceânica. Um mote com a pretensão de mobilizar cientistas, gestores, políticos e sociedades a protegerem o oceano e apoiarem o desenvolvimento científico necessário para o uso sustentável do maior bioma do planeta.

Os oceanos desempenham um papel fundamental na sociedade e na economia, fornecendo recursos essenciais para o transporte, alimentação, turismo e regulação climática. No entanto, a exploração inadequada e a falta de políticas de preservação ameaçam esses ecossistemas vitais. A geologia marinha apresenta desafios crescentes na análise de questões morfológicas, sedimentares e na compreensão das atividades de exploração mineral e costeira.

Comprometemo-nos a liderar esforços para promover a ciência oceânica no Brasil, contribuindo para o Programa Nacional de Ciência Oceânica. Reconhecemos a importância estratégica dos mares brasileiros e do Espírito Santo e estamos empenhados em apoiar o desenvolvimento sustentável dessas regiões.